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Interpretação Pessoal

Para ler, estudar e meditar

Neemias 8.8; 2 Timóteo 2.15; 2 Timóteo 3.14-17; 2 Pedro 1.20,21

Durante a Idade Média (476 a 1453 d.C.), as Bíblias eram escritas em latim e só a Igreja Católica Romana tinha acesso a elas. Os ensinamentos e interpretações eram feitos somente pela igreja e o povo, sem ter outra opção, era obrigado a aceitar.

Quando aconteceu a Reforma Protestante, homens como Lutero e João Calvino, combatendo os ensinos e doutrinas falsas da Igreja Católica Romana, nos deixaram duas grandes conquistas.

A primeira foi o direito de interpretarmos a Bíblia pessoalmente, sem as imposições feitas pelos padres.
Dessa forma a Igreja Católica Romana perdeu o direito de ser a única a interpretar a Bíblia. O povo não ficaria mais dependente das doutrinas feitas pela instituição, tendo que aceitar suas tradições com a mesma autoridade que a Bíblia.

A segunda foi ter as traduções do Livro no próprio idioma do povo.
Com o direito de interpretar pessoalmente a Bíblia, esta segunda mudança levou o povo aos mesmos problemas no que a Igreja Católica Romana estava envolvida: Interpretar a Bíblia do jeito que eu acho que isto deve ser. As pessoas se afastam das verdades Cristãs quando interpretam a Bíblia assim.

Interpretar pessoalmente a Bíblia, não significa que nós temos o direito de interpretar a Bíblia do jeito que bem entender. Junto com o direito de interpretar a Bíblia vem também a responsabilidade de fazer isso corretamente.

Os crentes têm liberdade de descobrir as verdades das Escrituras, mas não têm a liberdade de fabricar suas próprias verdades. Portanto o direito de interpretar a Bíblia leva junto à obrigação de interpretá-la de uma maneira certa.

A Bíblia não é uma massinha de modelar que pode ser moldada e assim adquirir a forma que desejamos.

Avaliação

1. O que o autor quer dizer quando escreveu: "a Bíblia não é uma massinha de modelar".

Assista!

Não coloque a Bíblia em sua caixinha

R. C. Sproul